Esquadrão de Aço em Ascensão: Maturidade, Triunfo e Olho Gordo Alheio

Saudações à Nação Tricolor! Que alegria celebrar mais uma vitória, um triunfo maiúsculo diante de uma grande equipe como o Botafogo. O futebol de responsabilidade que o Bahia vem apresentando ecoa por toda a imprensa esportiva brasileira e até cruza fronteiras, com jornalistas estrangeiros atentos ao nosso time, fruto da conexão com o City.

O que se vê em campo é um Bahia muito mais maduro em todos os setores. Uma defesa sólida, um meio-campo consistente e um ataque com peças de talento inegável como Kauli, Eric Pulga, William José e até mesmo Lucho, que apesar da fase menos inspirada, é um grande jogador, além de Ademir. A persistente dificuldade em converter todas as chances criadas ainda nos acompanha, mas a geração de oportunidades é constante.

A magra vantagem de um gol em cinco partidas não reflete a qualidade do nosso futebol. O Brasileirão se mostra equilibrado, com pouca margem para goleadas. No entanto, percebo comentários maldosos vindos do eixo Sul-Sudeste. Seria inveja? Ódio pelo protagonismo que estamos construindo? O que importa é que este Bahia sabe o que quer e demonstra um futebol consistente desde a chegada de Rogério Ceni, que, junto ao City, fortaleceu nosso elenco de forma impressionante, permitindo variações táticas sem perda de qualidade.

Entretanto, não posso ignorar a tentativa de alguns jornalistas em desmerecer nosso futebol. Ontem, Marcos Felipe fez uma partida impecável, demonstrando evolução constante, saindo do gol com segurança e realizando defesas espetaculares. A passagem pela reserva parece tê-lo motivado, e hoje colhe os frutos do reconhecimento da torcida. Serve de lição para aqueles que criticam jogadores em momentos de baixa. Erick, improvisado na lateral direita pela ausência de Gilberto e Áries, também brilhou, mostrando sua versatilidade e qualidade.

A dupla de zaga David Duarte e Mingo é um primor. Duarte impressiona a cada jogo, e Mingo, com sua visão de jogo e capacidade de ditar o ritmo da defesa, é fundamental. E o que dizer de Jubinha? Um maestro nos passes, a origem do gol de ontem, com um lançamento preciso para Caio Alexandre, que com um toque de classe deixou o marcador para trás e acionou Jean Lucas. Este, com categoria, encontrou Eric Puga, que fez jus ao apelido de “fantástico”, driblando dois zagueiros antes de cruzar para Caulinho, que finalizou com maestria.

Essa jogada resume a solidez defensiva do Bahia: coesa, compacta, responsável, com a importante colaboração dos atacantes na marcação. Nosso meio-campo, admirado em todo o país, com Caio Alexandre em fase exuberante e Jean Lucas, mesmo com um deslize ontem pela exaustão, jogando com seriedade, é o motor do time. A recuperação de Caulinho nos enche de esperança, e Everton Ribeiro dispensa comentários, o maestro que rege o meio-campo tricolor. Eric Puga é, sem dúvida, a sensação do momento. William José ainda busca o ritmo ideal, enquanto Demi, o nosso “fumacinha”, sempre causa impacto.

A qualidade do nosso elenco é tamanha que mesmo com as entradas de Cevero, Michel Araújo, Rodrigo Nestor e Kaique, o nível de jogo se mantém. Contudo, a arbitragem de ontem deixou a desejar, com cartões amarelos injustos para Caio Alexandre e Eric Puga, em faltas semelhantes às que sofremos e não foram sequer marcadas. A expulsão corretamente dada ao jogador adversário, inexplicavelmente revertida pelo VAR, também causa indignação.

Apesar dos desfalques de Caio e Eric para o próximo jogo contra o Flamengo, confio na força do nosso elenco. Sentiremos a ausência, mas faremos uma grande partida.

Longe dos placares elásticos de outrora, o futebol atual exige inteligência tática e solidez defensiva, qualidades que o Bahia demonstrou ontem contra um Botafogo de respeito, campeão da Libertadores e do Brasileirão. Soubemos suportar a pressão e garantir um triunfo que nos coloca na quinta colocação.

Agora, o foco se volta para o importantíssimo confronto de quarta-feira contra o Nacional, pela Libertadores, na Fonte Nova. Uma vitória, combinada com outros resultados, pode nos garantir a classificação para a próxima fase. Conclamo a torcida tricolor, especialmente a Bamô, a comparecer em massa e a resgatar um costume antigo: gritar o nome dos jogadores! Esse reconhecimento alimenta o ego e a vontade de brilhar em campo. Vamos juntos empurrar o Bahia rumo a mais um triunfo!

Um grande abraço e uma excelente semana a todos. Que Deus nos abençoe e nos encontremos na Fonte Nova na quarta-feira!

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