Olá, meus amigos. Acompanho com crescente indignação o escabroso caso de desvios de recursos do INSS que vem à tona. A cada nova informação, a dimensão do esquema se torna mais alarmante e a sensação de vulnerabilidade se intensifica.

Pelo que se configura, estamos diante de uma engrenagem criminosa bem azeitada. Funcionários do próprio INSS, em conluio com terceiros, arquitetaram um sistema fraudulento para desviar valores significativos dos cofres públicos, recursos que deveriam garantir a segurança social de milhões de brasileiros. A mecânica do golpe, ainda em detalhes nebulosos, aponta para a manipulação de dados, criação de benefícios inexistentes ou inflacionados, e o desvio desses montantes para contas de laranjas ou para o enriquecimento ilícito dos envolvidos.

Diante da gravidade da situação e da necessidade de uma resposta firme, o Presidente do INSS foi prontamente demitido por Lula. Essa medida, embora necessária, é apenas o primeiro passo para desmantelar toda a organização criminosa e recuperar os recursos desviados.

E aqui, compartilho com vocês uma dor que se torna coletiva: eu, Euvaldo Jorge, também fui lesado por essa rede de corrupção. Assim como muitos outros cidadãos, fui vítima dessas práticas nefastas que minam a confiança nas instituições e nos causam prejuízos financeiros e emocionais.

O que mais revolta é a forma como essa quadrilha opera, munida de informações privilegiadas. Eles possuem listas detalhadas com nossos dados pessoais, incluindo nomes, CPFs e, em alguns casos, até informações bancárias. Essa exposição nos torna alvos fáceis para golpes e fraudes. Relatos de ligações suspeitas, utilizando nossos dados de forma precisa, se tornam cada vez mais frequentes, levantando a forte suspeita de que funcionários do INSS foram os responsáveis por repassar essas informações sensíveis aos criminosos.

A Controladoria-Geral da União (CGU) e outras entidades de fiscalização têm se manifestado sobre o caso, e, ao que parece, as ações fraudulentas não encontram respaldo ou reconhecimento por parte dessas instituições. Isso reforça a ilegalidade e a gravidade dos desvios, demonstrando que se trata de uma operação criminosa isolada e não de procedimentos legítimos do INSS.

A indignação é grande, mas não podemos nos deixar paralisar. É fundamental que as investigações prossigam com rigor, que todos os envolvidos sejam identificados e punidos exemplarmente, e que os recursos desviados sejam recuperados para o bem da sociedade. A transparência e a punição são os pilares para reconstruir a confiança e garantir que casos como este não se repitam.