Escola expulsa adolescente autista após crise mal administrada; mãe denuncia falta de apoio e cobra respeito

A mãe de um adolescente autista, Andréa, denunciou o Colégio Antônio Vieira após a expulsão de seu filho, Guilherme, que estudava na instituição há seis anos. Ela relatou que o incidente começou quando Guilherme, que tem autismo, emprestou um celular para uma colega e pediu à mediadora que assumisse a responsabilidade pelo aparelho. A mediadora, no entanto, disse que ele, aos 16 anos, deveria ser responsável por suas próprias coisas. Essa resposta deixou Guilherme desorganizado, já que autistas tendem a interpretar as coisas de forma literal. Ele começou a correr e a xingar, sendo contido e levado para a sala, mas logo saiu novamente.

O segundo gatilho ocorreu quando alunos do nono ano riram dele ao vê-lo agitado, piorando sua desorganização emocional. Andréa criticou a escola por não oferecer apoio adequado e, em vez disso, expulsar Guilherme sem direito à defesa. Ela também mencionou que o colégio acusou o filho de querer “promover um massacre” por levar uma corda que pretendia presentear a um amigo, algo que ele fazia desde criança. A situação, segundo ela, foi mal administrada pela instituição, que não respeitou as necessidades do adolescente.

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