Os discursos pré e pós acerto com o Bahia já indicavam que o Grupo City teria como alvo de contratações jogadores jovens, com potencial de evolução para ganhos técnicos e financeiros. Uma combinação encontrada nas divisões de base do Fluminense.

A relação entre o Grupo City e o Tricolor das laranjeiras, inclusive, precede o acerto com o Bahia. Além de nomes que já estavam no radar do conglomerado, as partes têm um histórico de transferências. Recentemente, o City comprou o atacante Kayky e o meio-campista Metinho, promessas de Xerém.

As negociações serviram para estreiar laços e, na época, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, chegou a projetar uma parceria com o conglomerado durante uma entrevista coletiva. A ideia era que jogadores jovens ou pouco aproveitados nas Laranjeiras fossem emprestados para clubes do Grupo City para ganhar experiência.

– A relação é muito boa. O Fluminense não tinha uma relação boa com o Grupo City, por uma questão que houve no passado aqui, há cinco, seis anos, onde o Fluminense tinha uma situação encaminhada com eles e acabou não cumprindo o que combinou. Era uma relação que precisava ser reconstruída, ela foi reconstruída – avaliou o gestor em 2021.

O tempo passou e quem estabeleceu uma relação formal com o Grupo City foi o Bahia. O conglomerado comprou 90% da SAF do Tricolor, que tem se aproveitado dos contatos com o Fluminense para reforçar o elenco.