MP conclui que Portuguesa ‘vendeu’ vaga na Série A; Flamengo e Fluminense sob suspeita
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) concluiu que o meia Héverton foi escalado irregularmente de forma premeditada pela Portuguesa no Campeonato Brasileiro de 2013, em troca de vantagens financeiras para alguns funcionários. Os valores podem variar de R$ 4 milhões a R$ 20 milhões. As informações são do jornal Estadão.
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Na prática, segundo o inquérito que ainda está andamento, os dirigentes da Lusa venderam a vaga do clube na primeira divisão. A promotoria agora quer descobrir quem comprou a vaga. As principais suspeitas recaem sobre o Flamengo, que se salvou do rebaixamento com a punição da Lusa, e o Fluminense, também ameaçado à época.
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O órgão, diz o jornal, se ampara em três provas para chegar à conclusão. Primeiro: a CBF enviou um e-mail, via Federação Paulista de Futebol (FPF), que foi aberto pela Lusa, com seis funcionários cientes da informação. Segundo: a partir de conversas telefônicas, o MP-SP concluiu que o clube sabia do julgamento do jogador.
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Por último, uma pasta com informações sobre jogadores suspensos e pendurados foi entregue para a comissão técnica. A punição de Héverton não constava nos documentos.
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Ainda de acordo com o Estadão, a investigação agora se encaminha para descobrir a movimentação financeira que concretize a fraude. Para isso, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) quebrou o sigilo bancário de funcionários da Portuguesa.
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No ano passado, após a escalação irregular ter sido revelada, a Portuguesa foi punida pelo STJD. Com a perda dos pontos, o clube foi para a zona de rebaixamento e caiu para a Série B. Nesta temporada, com campanha sofrível, a Lusa caiu para a Série C após disputar 33 rodadas na Segundona.
