Os ônibus não circulam em Feira de Santana, região metropolitana de Salvador, desde domingo (16/8). A situação é reflexo do impasse entre a prefeitura da cidade as empresas de transporte coletivo. Na manhã desta terça-feira (18/8), os ônibus continuaram retidos nas garagens das empresas, e os motoristas e cobradores não compareceram ao local.

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De acordo com informações do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Feira de Santana (SINCOL), empresas de transportes não têm mais condições de manter o sistema em circulação. “Estamos sem novidades, esperando nova conversa com o secretário de Transporte. Ontem [segunda, 17], no fim da tarde, não se chegou a nenhuma solução. Os proprietários não aceitam mais botar dinheiro do próprio bolso, R$ 500, R$ 600 por mês, para ônibus rodarem. A atividade está literalmente encerrada”, informou o sindicalista Ronaldo Mendes.

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A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito autorizou que o transporte alternativo opere na cidade, levando os passageiros ao centro da cidade. As empresas alegam que falta recursos financeiros para compra de combustível, e por isso as atividades foram paralisadas. Ainda segundo as empresas, desde que a tarifa foi reduzida em R$ 0,15, em 2013, que elas passaram a enfrentar dificuldades financeiras.

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O procurador do município Cleudson Almeida informou que se reuniu com o prefeito José Ronaldo de Carvalho, na noite desta segunda-feira (17/8) para tentar chegar a uma solução, mas não conseguiu contato com representantes das empresas Princesinha e 18 de Setembro, responsáveis pelo transporte na cidade.

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