Assaltos em transportadoras de valores fazem empresas buscarem tecnologia antiterrorismo
Os últimos assaltos em transportadoras de valores – em março na cidade de Campinas, abril em Santos e agosto em Santo André, em São Paulo – mostraram uma nova maneira de invasão, onde os criminosos utilizam o carro ou explosivos para arrombar o portão, facilitando a retirada de grandes quantias dos locais. A mesma forma é utilizada nas ações conhecidas como a ‘gangue da marcha à ré’. Nestes casos, cada vez mais comuns, eles arrombam as vitrines das lojas. Esta audácia dos criminosos aumenta a cada dia, fazendo com que as empresas tenham que buscar novas tecnologias para impedir assaltos.
Uma destas tecnologias inovadoras é o pilar retrátil Urbaco, da Came do Brasil. A multinacional italiana, especializada em soluções de controle de acesso, trouxe o Urbaco no meio do ano passado para o país. Este sistema é muito usado no exterior para impedir que veículos se aproximem de embaixadas e palácios – o Pentágono utiliza esta tecnologia-, devido ao risco de ataques terroristas. Após a exposição destas ousadas ações criminosas, a procura por orçamentos quadruplicou neste primeiro semestre, em relação aos seis meses anteriores.
“Atualmente, este aparelho é o que temos mais pedidos de orçamento. Principalmente as empresas e grandes lojas começaram a buscar o Urbaco, que oferece uma solução eficiente para que veículos não autorizados acessem locais restritos. Este mês de agosto foi o que tivemos mais pedidos concretizados desde quando trouxemos esta tecnologia para o Brasil”, conta Marco Antônio Barbosa, diretor da Came do Brasil.
O sistema é composto por pilares que podem ser acionados a distância para abaixar, quando o acesso é liberado, e subir, quando existe a necessidade de restringir a entrada. Um teste realizado no Reino Unido provou que o Urbaco consegue conter dois caminhões a 80 quilômetros por horas.
“Cada vez mais temos que buscar sistemas que ofereçam formas inovadoras para aumentar a segurança das propriedades privadas e públicas. Não existe terrorismo aqui, mas o aumento da criminalidade gera insegurança. Para atender o mercado, buscamos o que é de mais moderno no mundo. Como os criminosos buscam formas diferentes para burlar a segurança, temos que inovar para ajudar a inibir estas ocorrências”, completa o diretor da multinacional italiana.
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